Perguntas Frequentes
O TEA sempre oferece dúvidas. Confira nossas respostas para as perguntas mais comuns sobre o desenvolvimento neural de criancas e adolescentes.
O que é medicina de precisão?
A medicina de precisão é uma forma moderna de cuidar da saúde, que leva em conta as características únicas de cada pessoa, como sua genética, histórico familiar e ambiente. Com essas informações, é possível personalizar tratamentos e estratégias de cuidado para que sejam mais eficazes e seguras.
O que os painéis genéticos podem mostrar que outros exames não mostram?
Os painéis genéticos investigam detalhes do DNA que exames convencionais não conseguem identificar. Eles ajudam a descobrir predisposições a doenças, alterações que afetam o neurodesenvolvimento e respostas específicas a medicamentos ou terapias — informações essenciais para definir estratégias de tratamento personalizadas.
Existem outros tratamentos além do uso de antipsicóticos para crianças no espectro autista?
Sim. Embora os antipsicóticos possam ser indicados em alguns casos específicos, há muitas outras abordagens que podem ajudar, como terapias de estimulação precoce, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicoterapia, intervenções educacionais, apoio familiar e recursos de neuromodulação, como o Neurofeedback.
Todo autista precisa tomar algum remédio?
Não. O uso de medicação só é indicado quando há sintomas que prejudicam o bem-estar ou o desenvolvimento da criança, como ansiedade intensa, agressividade, impulsividade ou distúrbios do sono. Cada caso deve ser avaliado individualmente para definir se a medicação é necessária.
Se meu filho é autista, eu também posso ser?
É possível. O autismo tem um componente genético importante, e muitos pais descobrem características do espectro em si mesmos ao buscar diagnóstico para seus filhos. Porém, nem todos os pais de crianças autistas estão no espectro.
Se tenho um filho autista, tenho mais chances de que o próximo também seja?
Sim, existe um risco aumentado. Pais que já têm um filho autista têm uma
probabilidade maior de ter outro filho dentro do espectro, quando comparado à população geral. Essa chance varia conforme fatores genéticos e ambientais, mas não significa que todos os irmãos serão autistas.
Autismo tem cura?
Não. O Transtorno do Espectro Autista não tem cura, mas tem tratamento. Intervenções precoces e personalizadas podem melhorar significativamente a comunicação, o comportamento, a autonomia e a qualidade de vida da criança, ajudando-a a desenvolver todo o seu potencial.
O que são terapias de neuromodulação? Por que elas podem ajudar?
São tratamentos que estimulam e reorganizam o funcionamento do cérebro para melhorar sintomas relacionados a comportamento, atenção, ansiedade ou sono. Elas podem ajudar crianças no espectro autista a alcançar mais equilíbrio emocional, foco e autorregulação, complementando outras terapias.
O que é e como funciona o Neurofeedback?
O Neurofeedback é uma técnica de neuromodulação que utiliza sensores para monitorar a atividade cerebral em tempo real. A criança participa de exercícios e jogos que ajudam o cérebro a se autorregular, favorecendo atenção, controle emocional, sono e comportamento. É um tratamento seguro e não invasivo.
Como é feita uma consulta por telemedicina? Meus dados estão seguros? Como receberei a receita, laudos e relatórios? E se precisar de receita azul ou amarela?
As consultas online são feitas por uma plataforma segura e confidencial, que protege seus dados. Durante a teleconsulta, você recebe avaliação e orientação como em uma consulta presencial. Receitas, laudos e relatórios são enviados digitalmente com validade legal.
Em circunstâncias nas quais a assinatura digital não for possível, como no caso de medicamentos que exigem talonário azul ou amarelo, pode ser necessário o envio da receita fisicamente para o paciente, tomando as devidas precauções.
Qual é a causa do Autismo?
O autismo não tem uma única causa. Ele resulta de uma combinação de fatores genéticos e ambientais que influenciam o desenvolvimento do cérebro. Sabe-se que há uma predisposição genética importante — ou seja, algumas alterações nos genes aumentam o risco —, mas fatores ambientais durante a gestação e nos primeiros anos de vida também podem contribuir.
É importante saber que não existe culpa dos pais e que vacinas, alimentação ou estilo de criação não causam autismo.